As mulheres da minha terra,
Não tinham a pele fina,
Nem tingiam os lábios de cor purpurina.
As mulheres da minha terra,
Não punham flores na cabeça;
Dobravam -se ao peso da guerra e à dor da tristeza.
E quando a vida era noite, cobriam-se de merino preto;
Sumiam-se nas sombras pardas do monte,
E de passadas largas, carregavam água da fonte.
Vinham mesmo de manhãzinha,
Ou mesmo antes de romper o amanhecer.
De rodilha na cabeça; o cântaro d´água fresca para beber.
Traziam água, traziam rosas, sonhos e ilusões,
No ribeiro ficou a mágoa e na roupa bem lavada,
As mulheres da minha terra, de pele acetinada, trazem rios d` emoções.
arinda andrés, Quando a vida era noite
1 comentário:
Olá, Colegas e Amigos daqueles tempos que aqui recordamos:
Devido a não me ser possível aceder a um computador, só vim de fugida, para vos dizer que li tudo quanto aqui escreveram e o Lelo fez o favor de postar. Eu sou um zero em informática.
Gostei de tudo e quero ver se arranjo tempo para comentar um por um.
Força ! Façam viver o blog !
Aproveito para vos desejar um Natal Feliz e um Ano Novo com Saúde e Paz .
Abraços
Júlia
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